Um tribunal de Roma, na Itália, condenou nesta terça-feira (25) à prisão perpétua o argentino Raul Esteban Calderon, responsável pelo assassinato de Fabrizio Piscitelli, líder de uma torcida organizada da Lazio.
O italiano, também conhecido domo "Diabolik", era o chefão da organizada "Irriducibili" e foi morto em 2019 com um tiro na nuca no Parco degli Acquedotti, região onde vivia.
Piscitelli é recordado por suas posições de extrema-direita que beiravam o racismo e o antissemitismo.
Embora tenha pegado prisão perpétua pelo crime, o assassino, cujo nome verdadeiro é Gustavo Alejandro Musumeci, não foi considerado culpado por ter usado métodos mafiosos durante a execução.
"Um crime como esse, cometido dessa forma, não pode ser punido de forma diferente. Para mim, Fabrizio continua sendo meu irmão e não me importa o que ele fez: ele não está mais aqui e, portanto, dizer que estou satisfeito é uma palavra grande", declarou Andrea, irmão de Diabolik.
O argentino também foi indiciado pelo assassinato de outro suposto membro do submundo criminoso de Roma, o albanês Shehay Selavdi, em Torvajanica, em 2020.
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