A informação foi divulgada pela agência Bloomberg, citando fontes entendidas do assunto que pediram anonimato.
De acordo com os relatos, o pedido foi apresentado nos últimos meses devido à falta de progressos nas negociações congeladas de adesão da Turquia à União Europeia há cerca de oito anos e poderá ser considerado durante uma cúpula dos Brics na Rússia, entre 22 e 24 de outubro.
No último fim de semana, o presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, também declarou que os Brics não representam "uma alternativa" à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).
"À medida que fortalecemos as nossas relações com o Oriente, procuramos formas de promover a nossa cooperação profundamente enraizada com o Ocidente", declarou ele em um discurso em Istambul.
Recentemente, vários artigos divulgados pela imprensa turca e internacional revelaram que Ancara havia solicitado nos últimos meses sua adesão.
Em junho passado, inclusive, o ministro das Relações Exteriores da Turquia, Hakan Fidan, participou da cúpula dos Brics+ na Rússia, enquanto que o ministro da Economia, Mehmet Simsek, mencionou a intenção do governo turco de entrar no grupo, sustentando que isso não implicaria na saída de Ancara da UE.
No mesmo mês, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que irá apoiar a candidatura da Turquia para integrar o grupo.
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