Um rabino ortodoxo que estava desaparecido desde a última quinta-feira (21) nos Emirados Árabes Unidos foi encontrado morto no país, em uma ação que o governo de Israel atribui ao "terrorismo antissemita".
Zvi Kogan, de nacionalidade israelense e moldava, vivia nos Emirados desde a normalização das relações com Tel Aviv, no fim de 2020, e representava a comunidade judaica Chabad.
"Israel usará todos os meios necessários e fará justiça com os sequestradores e assassinos e seus mandantes", disse o premiê Benjamin Netanyahu, alvo de um mandado de prisão do Tribunal Penal Internacional (TPI) por crimes de guerra e contra a humanidade no conflito na Faixa de Gaza.
"O homicídio de um cidadão israelense, um representante da comunidade judaica Chabad, é um ato terrorista antissemita", acrescentou o primeiro-ministro, que agradeceu pela "colaboração" com os Emirados Árabes nas investigações.
"Reforçaremos os laços entre nós, até em resposta às tentativas do eixo do mal de prejudicar as relações de paz", afirmou Netanyahu.
O governo de Israel, no entanto, não deu mais detalhes sobre as circunstâncias da morte de Kogan, embora as suspeitas recaiam sobre uma célula terrorista do Uzbequistão ligada ao Irã.
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