(ANSA) - O papa Francisco renovou neste domingo (12) o seu apelo pelo fim do conflito entre Israel e o grupo fundamentalista islâmico Hamas, enfatizando que todo ser humano tem o direito de viver em paz.
"Que as armas silenciem, elas nunca trarão a paz. Não deixem que o conflito se espalhe. Chega, basta, irmãos", pediu ele durante a oração do Angelus, na Praça São Pedro.
O Pontífice alertou que, "em Gaza, os feridos devem ser socorridos imediatamente, os abrigos devem ser protegidos, mais ajuda humanitária deve ser enviada à população exausta e os reféns devem ser libertados".
Além disso, o líder da Igreja Católica lembrou que entre as pessoas sequestradas pelo Hamas durante sua ofensiva contra Israel no último dia 7 de outubro "há muitos idosos e crianças".
"Todo ser humano, seja cristão, judeu, muçulmano, de qualquer povo ou religião, todo ser humano é sagrado, é precioso aos olhos de Deus, e tem o direito de viver em paz", afirmou.
Francisco disse também que em "todos os dias" os seus "pensamentos vão para a situação muito grave em Israel e na Palestina".
"Estou próximo de todos aqueles que sofrem, palestinos e israelenses. Eu os abraço neste momento sombrio e rezo muito por eles", garantiu o argentino.
Por fim, Jorge Bergoglio fez um apelo por orações e trabalho incansável para que "o sentimento de humanidade prevaleça sobre a dureza do coração". "Não percamos a esperança", concluiu ele.
Sudão
Durante a oração no Vaticano, Francisco ainda disse que os líderes locais e a comunidade internacional devem trabalhar juntos para "soluções pacíficas" para encerrar o conflito no Sudão, que deslocou "milhões" de pessoas e causou uma "situação humanitária muito grave".
"Há vários meses, o Sudão está nas garras de uma guerra civil que não dá sinais de abrandar e que está a causar numerosas vítimas, milhões de pessoas deslocadas internamente, refugiados em países vizinhos e uma situação humanitária muito grave", destacou o Papa.
O Pontífice reforçou que está "próximo do sofrimento dessas queridas populações do Sudão" e fez um "apelo sincero aos líderes locais para que facilitem o acesso à ajuda humanitária e, com a contribuição da comunidade internacional, para que trabalhem em prol de soluções pacíficas".
"Não esqueçamos estes nossos irmãos que estão em dificuldades", concluiu.
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