A Administração do Patrimônio da Sé Apostólica (Apsa), órgão responsável por gerir os bens da Igreja Católica e financiar as atividades do papa Francisco, fechou seu balanço de 2023 com lucro de 45,9 milhões de euros (R$ 280 milhões).
Com isso, a Apsa contribuiu com 37,9 milhões de euros (R$ 231,3 milhões) para o funcionamento da Cúria Romana, corpo administrativo que ajuda o pontífice no exercício de seu mandato, um aumento de 17% sobre 2022.
"Esses resultados foram alcançados com a convicção de trabalhar constantemente para o aumento do fluxo de caixa e para cobrir as despesas, sem afetar o patrimônio da Santa Sé e sem vender imóveis institucionais", disse o arcebispo Giordano Piccinotti, presidente da Apsa.
O órgão administra direta ou indiretamente mais de 5 mil imóveis, sendo 4.249 na Itália - 92% da superfície dessas unidades fica na província de Roma, sobretudo nos arredores do Vaticano. Os imóveis administrados no exterior totalizam cerca de 1,2 mil.
Ainda segundo a Apsa, apenas 19,2% de seus imóveis são alugados por valor de mercado; 10,4%, com aluguéis subsidiados; e 70,4%, sem nenhuma tarifa. (ANSA)
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