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Estudo indica que um terço da costa italiana está poluída

Estudo indica que um terço da costa italiana está poluída

Amostras foram colhidas por iniciativas da ONG Legambiente

ROMA, 11 de agosto de 2023, 14:04

Redação ANSA

ANSACheck

Amostra foram colhidas em pontos no mar e em lagos - TODOS OS DIREITOS RESERVADOS

Ao menos 32% das costas dos mares e lagos italianos estão poluídas por resíduos fecais. Na prática, a cada 78 quilômetros da costa marítima do Belpaese há um trecho sujo de esgoto.

Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (11) pelas iniciativas da ONG ambientalista Legambiente, "Goletta Verde" e "Goletta dei Laghi", que monitoram o estado das águas italianas durante o verão.

Dois barcos, apoiados por mais de 200 voluntários locais, percorreram a costa mediterrânea de Gênova a Trieste e as de 40 lagos. Em centenas de localidades, eles coletaram amostras de água e as analisaram para detectar a presença de enterecocos e escherichia coli.

Trata-se das típicas bactérias fecais que vão para o mar vindas dos esgotos, quando os purificadores não funcionam ou não existem. Na Itália, isto ainda acontece com 44% das descargas de esgoto.

Entre o mar e os lagos, foram coletadas amostras em 387 pontos, sendo que 124 (32%) estavam contaminadas. Somente no mar, a Goletta Verde retirou água de 262 pontos, 49% na foz e 51% no mar. Em 36% dos locais da orla marítima, o resultado foi fora dos limites legais, sendo 30% julgados "muito poluídos" e 6%, "poluídos". Em média, um trecho a cada 78 quilômetros está contaminado.

Das 40 lagoas, foram coletadas amostras em 125 pontos: 48% na foz dos cursos d'água, 52% no lago. Ao todo, 23% das amostras resultaram fora do limite legal, ou seja, em 29 pontos.

Apenas em 15% dos locais visitados pelos voluntários da Goletta verde foi vista a placa informativa sobre a qualidade da água, obrigatória por lei há muitos anos. Em 73% dos postos analisados não havia sinal que indicasse a criticidade da qualidade da água e a consequente proibição de banho.

"A má depuração continua sendo uma emergência crônica em nosso país. Além de ameaçar o mar, os lagos e a biodiversidade, custará centenas de milhões de euros nos próximos anos, devido ao pagamento de multas que a Europa não nos perdoará", explicou Stefano Ciafani, presidente da Legambiente.

A ONG ambiental aproveitou a apresentação dos dados para fazer três pedidos ao governo italiano: nomear imediatamente um novo comissário para construir as centrais em falta e evitar multas europeias; acelerar o ritmo de novas áreas protegidas para atingir a meta de 30% do território protegido até 2030; e liberar as autorizações para 72 projetos eólicos offshore ao longo das costas da Sicília, Sardenha, Puglia, Lazio, Calábria, Emilia-Romagna e Molise.

"Este ano, a bordo da Goletta Verde, conversamos sobre o potencial dessas fontes limpas, denunciando ao mesmo tempo seus muitos atrasos e bloqueios. E raramente encontramos oposição à energia eólica de pessoas", comentou Katiuscia Eroe, gerente de energia da Legambiente.

A iniciativa tem sido apoiada por uma série de empresas e associações da economia verde, como Conou, Novamont, Anev e Renexia. Esta última, empresa eólica do grupo Toto, anunciou que apresentará em outubro o projeto de um mega parque eólico flutuante no Estreito da Sicília, na costa de Mazara del Vallo, ao Ministério do Meio Ambiente para autorização. Uma usina de 9 bilhões de euros e 2,8 gigawatts, que poderia fornecer eletricidade a 3,4 milhões de famílias.
   

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