Menos de metade das empresas italianas na cadeia automobilística (42,8%) já se voltou para a produção de componentes para veículos elétricos e a hidrogênio, enquanto 16,4% está considerando sair do setor até 2035, o ano em que as vendas de carros novos com motores a combustão serão interrompidas. Para uma em cada dez empresas, sair é "a única opção possível".
Esse é o panorama que emerge do "Observatório da indústria de autopeças italiana e serviços de mobilidade", uma pesquisa realizada pela Câmara de Comércio de Turim apresentada nesta segunda-feira (23).
As empresas estão preocupadas e pedem incentivos para estimular a demanda, e também estão preocupadas com o crescente papel da China no cenário automobilístico global e a entrada de fabricantes chineses no mercado europeu, principalmente de carros elétricos e híbridos: 36% consideram isso uma ameaça, 16% uma oportunidade, e 48% não conseguem avaliar as implicações.
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