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Brasil e Argentina assinam acordo sobre gás de Vaca Muerta

Brasil e Argentina assinam acordo sobre gás de Vaca Muerta

Fornecimento terá início a partir do próximo ano

RIO DE JANEIRO, 18 de novembro de 2024, 16:03

Redação ANSA

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Acordo sobre Vaca Muerta foi assinado pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira © ANSA/Divulgação

Acordo sobre Vaca Muerta foi assinado pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira © ANSA/Divulgação

Apesar da gélida relação entre o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e seu homólogo argentino, Javier Milei, o governo brasileiro fechou um memorando de entendimento com o vizinho para a exportação de gás natural do campo de Vaca Muerta.
    O acordo, que foi assinado pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, prevê a criação de "um grupo de trabalho bilateral para identificar as medidas necessárias para facilitar o fornecimento de gás natural argentino".
    "A abertura do mercado de gás no Brasil pode gerar benefícios de longo prazo, além de incluir investimentos, empregos e redução nos preços dos alimentos, com uma demanda estimada de 30 milhões de metros cúbicos por dia até 2030", informou o governo Lula em um comunicado.
    Antes de alcançar a meta estabelecida para 2030, o fornecimento terá início com dois milhões de metros cúbicos diariamente em 2025, mas ele vai aumentar para 10 milhões entre 2026 e 2028.
    "Essa é uma importante entrega do programa Gás Para Empregar, que criamos com o objetivo de aumentar a oferta de gás natural e promover a reindustrialização do país. Ao concretizar a importação do gás de Vaca Muerta, estamos fortalecendo o desenvolvimento das indústrias de fertilizantes, vidro, cerâmica, petroquímicos e tantas outras que trazem desenvolvimento econômico ao Brasil. Teremos mais gás, e junto com ele mais emprego, renda e riqueza para brasileiras e brasileiros", afirmou Silveira.
    Ainda não há informações sobre qual será a rota de chegada do gás da Argentina para o Brasil, mas o grupo de trabalho estuda pelo menos cinco opções: via Bolívia, Paraguai ou Uruguai, direto pelo Rio Grande do Sul e importação de gás natural liquefeito (GNL).
   

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