As embaixadas dos Estados-membros da União Europeia no Brasil publicaram um comunicado oficial nesta sexta-feira (24) para marcar o primeiro ano da guerra iniciada pela Rússia na Ucrânia e reforçar a condenação ao conflito.
"Há exatos 12 meses, a Rússia deflagrou uma invasão em grande escala não provocada da Ucrânia. Trata-se de uma violação flagrante da soberania e integridade territorial da Ucrânia e de todos os valores e princípios fundamentais do direito internacional consagrados na Carta das Nações Unidas", afirma o comunicado.
Segundo as representações diplomáticas, a agressão da Rússia constitui "ameaça para todas as democracias, não apenas para os países europeus" porque "o que está em jogo é a independência da Ucrânia e a soberania para fazer suas próprias escolhas políticas".
"Além disso, a invasão da Rússia gera ondas de choque econômicas globais em termos de segurança alimentar, inflação, interrupção das cadeias de abastecimento em mercados-chave como energia e fertilizantes, pelas quais a Rússia é a única responsável", acrescentam.
As embaixadas reafirmam os diversos discursos feitos pelos líderes da União Europeia, de que o bloco continuará ao lado de Kiev por todo o tempo necessário e reforçaram que os países já enviaram cerca de 67 bilhões de euros em ajuda ao país e outros 12 bilhões de euros em apoio militar.
Citando a votação realizada na Assembleia Geral das Nações Unidas nesta quinta-feira (23), em que 141 países aprovaram a resolução que condena a Rússia pela invasão na Ucrânia, o texto ainda ressalta que o "apoio do Brasil à Ucrânia continua fazendo a diferença na ONU e é uma demonstração de solidariedade ao povo ucraniano, vítima inocente da agressão russa".
"Nesse contexto, a União Europeia está totalmente empenhada em revigorar o diálogo e a parceria estratégica com o Brasil em todas as suas dimensões", finaliza a nota.
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