Trieste, no nordeste da Itália, recebe a partir desta terça-feira (7) e até o próximo domingo (12) a 38ª edição do Festival de Cinema Ibero-Latino Americano. Música, solidões urbanas e o ativismo do subcontinente, histórias de mulheres e retratos de adolescentes, tormentos da alma e encontros perturbadores estarão na programação.
Entre os filmes em cartaz, na sala grande do Teatro Miela, um dos destaques é "Estoy todo lo iguana que se puede", de Julián Robles, que narra a chegada de um desconhecido a um vilarejo costeiro mexicano e um eclipse solar.
Serão projetados também "Cazadora", de Martín Duplaquet, história de Emilia e seu filho Mateo, que escaparam de uma pandemia; e "Tormenta de Fuego, incendios en la Patagonia",de Luciano Nacci e Axel Emilien, em que as vítimas do maior incêndio periurbano da América Latina, em 9 de março de 2021 na área de Chubut, contam como perderam tudo.
Do Chile, "El arte de perder", de Sebastian Saam, apresentará o retrato de Andrés Godoy, violonista sem um dos braços. A seção "Allende: 50 anos depois" terá o filme "Morir um poco", no âmbito da retrospectiva de Alvaro Covacevich.
Na sala Birri, destaque para "La danza de Los Mirlos", de Álvaro Duque, que homenageará a mais famosa banda de cumbia amazônica. Em outro tema, o documentário colombiano-belga "¡Sí se puede! - sindicalismo en Colombia", de Pieter De Vos, falará sobre os perigos do ativismo político.
Todos os filmes serão exibidos em versão original, com legendas em italiano. Nos nove dias, a programação prevê a exibição de 100 filmes, entre ficções e documentários.
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