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Brasileiro 'Deserto Particular' estreia nos cinemas da Itália

Brasileiro 'Deserto Particular' estreia nos cinemas da Itália

Filme de Aly Muritiba mostra policial, amor e Brasil de Bolsonaro

ROMA, 10 janeiro 2024, 14:20

Redação ANSA

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Deserto Particular, de Aly Muritiba (Foto: Divulgação) - TODOS OS DIREITOS RESERVADOS

"Deserto Particular", um filme de Aly Muritiba, nas salas de cinema italianas a partir desta quinta-feira (11) com a distribuidora Cineclub Internazionale, é uma história de amor à sombra da política de Jair Bolsonaro, já apresentada em 2021 na mostra paralela Venice Days, da 78ª edição do Festival Internacional de Cinema de Veneza, onde recebeu o prêmio do público BNL Gruppo BNP Paribas.

A trama é um "road movie" existencial protagonizado por Daniel (Antonio Saboia), um policial rude suspenso do serviço por uma agressão violenta a um jovem.

Agora, Daniel se vê envolvido em um envolvente amor virtual com Sara (Pedro Fasanaro), uma jovem da Bahia que ele conheceu em um chat e nunca encontrou pessoalmente.

Daniel vive com seu pai idoso, Everaldo (Luthero Almeida), de quem cuida com grande afeto, e tem também um bom relacionamento com a irmã mais nova.

No entanto, desde que se apaixonou por Sara, vive com o telefone na mão.

Após um longo silêncio por parte dela, desesperado, o policial decide partir com sua picape para o Nordeste para finalmente conhecê-la.

Durante essa longa viagem pelo país, ele se vê obrigado, através de uma série de encontros, a questionar a si mesmo, seus verdadeiros desejos e até mesmo sua própria sexualidade.

Tudo isso em uma sociedade brasileira com grandes bolsões de pobreza, mas onde a família é tão forte quanto os preconceitos.

"Deserto Particular é um filme de encontros. Desde 2016, com o golpe que removeu a presidente democraticamente eleita no Brasil, minha geração, que se formou após a ditadura, está vivenciando o momento mais dramático de sua existência. Após o golpe, o país afundou em uma espiral de ódio que culminou com a ascensão de um fascista à presidência", disse o diretor Aly Muritiba em 2021 em Veneza, em um contexto anterior à eleição de Lula em 2023.

"Com a eleição de Jair Bolsonaro, todas as minorias - mulheres, indígenas, comunidade LGBTQI+, negros - são perseguidas sistematicamente, e o país está dividido entre o Sul conservador e o Norte/Nordeste progressista. Muitas vezes, chegamos à beira de um conflito armado. Este ódio fundamental foi crucial para decidir qual seria meu próximo filme", acrescentou.

"Eu entendi que faria um filme sobre um encontro. Em uma era de violência, eu queria fazer um filme de amor", concluiu o cineasta.

Nascido em uma pequena cidade do Nordeste do Brasil (Mairi, na Bahia), Muritiba, vale ressaltar, trabalhou como agente penitenciário enquanto concluía seus estudos.

A partir dessa experiência, ele produziu dois curtas-metragens e um documentário: "A fábrica", indicado ao Oscar; "Pátio", selecionado para a Semana da Crítica de Cannes; e "A gente", documentário que tem Muritiba como protagonista e aborda seu trabalho no sistema prisional.

Em 2015, apresentou "Tarântula" na Mostra de Veneza na seção Horizontes.

No mesmo ano, dirigiu seu primeiro longa-metragem, "Para minha amada morta" (Global Filmmaking Award/Sundance Institute 2013), exibido no Festival de San Sebastián.
   

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