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ANSA/Timmermans: Vamos ajudar Lula a salvar a Amazônia

ANSA/Timmermans: Vamos ajudar Lula a salvar a Amazônia

CIDADE DO MÉXICO, 01 março 2023, 07:52

Redação ANSA

ANSACheck

Vista aérea da Amazônia em meio ao crescente desmatamento - TODOS OS DIREITOS RESERVADOS

(ANSA) - "Creio que a União Europeia deve construir uma aliança com o presidente Lula para salvar a Amazônia e interromper o desmatamento". O vice-presidente da Comissão Europeia, o socialista holandês Frans Timmermans, comissário de Ação Climática do bloco, em entrevista à ANSA ao término de sua viagem pelo Brasil, Colômbia e México, alertou.

"Se continuarmos nesse ritmo, chegará o momento - não muito distante - em que a Amazônia começará a se transformar em uma savana. Precisamos fazer de tudo para evitá-lo e colaborar, de modo mais intenso, com os países interessados: está em jogo o pulmão do planeta".

"Depois dos anos do governo Bolsonaro a situação é extremamente complicada" na Amazônia, "mas o empenho do presidente Lula para colocar fim a destruição da floresta e oferecer oportunidade melhor às pessoas" que vivem e trabalham "tem uma importância política enorme", acrescentou Timmermans.

"Penso que Lula merece todo o nosso apoio neste esforço e uma cooperação mais estreita", reforça. Em particular, o vice-presidente da Comissão Europeia apoia plenamente a iniciativa do líder brasileiro de unir forças com as outras nações que abrigam sua floresta tropical (Bolívia, Colômbia, Equador, Peru, Venezuela, Guiana, Guiana Francesa e Suriname) em uma Conferência sobre a Amazônia, que provavelmente será realizada no início de maio.

"A UE deve se empenhar com os países latino-americanos sobre o desmatamento e para salvaguardar a biodiversidade", afirmou.

Nestes 10 dias de viagem pelo Brasil, Colômbia e México, pude ver uma incrível riqueza natural, mas também toda a sua vulnerabilidade. Protegê-la é uma responsabilidade global. As crises da biodiversidade e das mudanças climáticas são profundamente ligadas e, se há um lugar onde isso se vê com clareza, é aqui mesmo", declarou, exortando: "Este é o momento de aproximar a UE e a América Latina".

Por outro lado, ambas as regiões "enfrentam exatamente os mesmos desafios, e a transição verde acontecerá quer seja organizada ou não. É nosso dever que ninguém seja deixado para trás. E os governos dos três países que visitei têm no coração políticas contra a pobreza, para garantir que todos encontrem um lugar melhor na sociedade. Na Europa se chama 'transição justa'. Pode ser chamado de outras formas, mas o ponto não muda".

Timmermans também analisa a possibilidade de colaborações em energia limpa, do hidrogênio verde à energia eólica, solar, com investimentos e know-how europeu, por meio de um "mais intenso e concreto" com os governos latino-americanos. Mas as políticas de combate ao desmatamento na América do Sul também andam de mãos dadas com a possibilidade de destravar o acordo comercial UE-Mercosul (Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai), paralisado por quatro anos, depois de 20 de negociações.

"Espero muito que aqueles que ainda têm dúvidas na Europa percebam que há um compromisso sincero de nossos parceiros na Amazônia, e que isso tire as últimas hesitações. Precisamos desse entendimento o quanto antes. Devemos criar as bases para um acordo comercial que não seja de livre comércio, mas justo e sustentável".

Por este motivo, Timmermans é a favor também da ideia de enriquecer o tratado UE-Mercosul com um documento. "Que trata-se de um adendo ou de um protocolo, é bom que o compromisso "sobre o meio ambiente" seja codificado. Isso ajudará a remover os temores persistentes do lado europeu de que o acordo possa aumentar o desmatamento. Não é assim. A intenção é combater. E por esta razão espero um pleno apoio."
   

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