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Itália investiga número de seguidores de Chiara Ferragni

Itália investiga número de seguidores de Chiara Ferragni

Crise no império da megainfluenciadora parece não ter fim

MILÃO, 23 fevereiro 2024, 13:32

Redação ANSA

ANSACheck

Chiara Ferragni é investigada por fraude agravada na Itália - TODOS OS DIREITOS RESERVADOS

(ANSA) - A crise no império da megainfluenciadora digital italiana Chiara Ferragni parece não ter fim.

Em meio aos rumores sobre um possível divórcio do rapper Fedez, as investigações por fraude agravada em campanhas beneficentes se estenderam para os números da influenciadora no Instagram, onde ela ostenta quase 30 milhões de seguidores.

Investigadores farão análises para verificar se há perfis falsos entre os fãs de Ferragni e se a influenciadora comprou pacotes de seguidores para turbinar suas estatísticas na rede social.

Trata-se apenas de uma hipótese neste momento, mas, caso fique comprovada, o inquérito pode se voltar para as relações contratuais entre a italiana e as marcas que a patrocinam.

Os investigadores também querem avaliar a relevância do número de 30 milhões de seguidores para os consumidores que compraram produtos envolvidos em suposta falsa beneficência.

O escândalo começou após Ferragni, influencer mais famosa do país, ter sido multada em 1 milhão de euros (R$ 5,4 milhões) por prática comercial desleal na promoção de um pandoro (doce natalino típico da Itália) com edição limitada que carregava sua marca.

A propaganda do produto fazia o público acreditar que o dinheiro obtido com as vendas seria revertido para um hospital de Turim, mas, na verdade, a Balocco, fabricante do doce, já havia feito uma doação de 50 mil euros (R$ 270 mil) antes mesmo de a campanha começar, valor muito menor do que o arrecadado posteriormente.

Estima-se que as empresas de Ferragni tenham faturado 1 milhão de euros com o pandoro, cifra que a influenciadora doou ao Hospital Regina Margherita, em Turim, após a repercussão negativa do caso.

No entanto, mais tarde veio à tona que Ferragni também está sob investigação por práticas semelhantes em ações beneficentes a partir das vendas de ovos de Páscoa, biscoitos e bonecas. (ANSA)

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