/ricerca/brasil/search.shtml?any=
Mostre menos

Se hai scelto di non accettare i cookie di profilazione e tracciamento, puoi aderire all’abbonamento "Consentless" a un costo molto accessibile, oppure scegliere un altro abbonamento per accedere ad ANSA.it.

Ti invitiamo a leggere le Condizioni Generali di Servizio, la Cookie Policy e l'Informativa Privacy.

Puoi leggere tutti i titoli di ANSA.it
e 10 contenuti ogni 30 giorni
a €16,99/anno

  • Servizio equivalente a quello accessibile prestando il consenso ai cookie di profilazione pubblicitaria e tracciamento
  • Durata annuale (senza rinnovo automatico)
  • Un pop-up ti avvertirà che hai raggiunto i contenuti consentiti in 30 giorni (potrai continuare a vedere tutti i titoli del sito, ma per aprire altri contenuti dovrai attendere il successivo periodo di 30 giorni)
  • Pubblicità presente ma non profilata o gestibile mediante il pannello delle preferenze
  • Iscrizione alle Newsletter tematiche curate dalle redazioni ANSA.


Per accedere senza limiti a tutti i contenuti di ANSA.it

Scegli il piano di abbonamento più adatto alle tue esigenze.

200 mil sofreram abusos sob tutela estatal na Nova Zelândia

200 mil sofreram abusos sob tutela estatal na Nova Zelândia

Relatório contempla período entre 1950 e 2019

WELLINGTON, 24 de julho de 2024, 14:30

Redação ANSA

ANSACheck
O premiê da Nova Zelândia, Christopher Luxon © ANSA/EPA

O premiê da Nova Zelândia, Christopher Luxon © ANSA/EPA

Cerca de 200 mil crianças, jovens e adultos na Nova Zelândia sofreram abusos em orfanatos, lares coletivos, hospitais psiquiátricos e outras instituições estatais e religiosas entre 1950 e 2019.
    O número foi revelado em um relatório divulgado nesta quarta-feira (24), após seis anos de investigações sobre o tratamento dispensado a cerca de 655 mil habitantes do arquipélago em estruturas de cuidado estatais ao longo de 70 anos.
    Elaborado pela comissão "Abuse of Care" ("Abuso de cuidado"), o documento estima que pelo menos 200 mil dos 655 mil indivíduos que passaram por essas instituições sofreram algum tipo de abuso físico, moral ou sexual, mas o número real pode ser ainda maior, já que muitos casos teriam sido acobertados.
    Segundo a comissão, o relatório descreve uma "catástrofe nacional impensável" e que provocou "danos inimagináveis" aos neozelandeses, o que também pode abrir caminho para ações de indenização.
    Algumas crianças foram submetidas a terapias de eletrochoque que provocaram convulsões, enquanto outras relataram abuso sexual por parte de autoridades católicas e anglicanas. Jovens mães foram forçadas a entregar filhos para adoção, e muitas vítimas relataram traumas persistentes que alimentaram vícios e outros problemas.
    O relatório também apontou que muitos abusos estavam ligados a práticas racistas contra a etnia maori, que "sofriam tratamentos mais duros em muitos âmbitos", disse Arrun Soma, conselheiro-chefe da investigação.
    Já o premiê Christopher Luxon declarou que o documento expõe uma página "escura e dolorosa na história da Nova Zelândia". "Como sociedade e Estado, deveríamos ter feito melhor, e estou determinado a fazê-lo", acrescentou.
    O relatório elenca uma série de recomendações, incluindo pedidos de desculpas públicos por parte do governo e de lideranças religiosas. (ANSA)

TODOS OS DIREITOS RESERVADOS © Copyright ANSA

Imperdíveis

Compartilhar

Veja também

Ou use