Duas patrulhas do Serviço Bolivariano de Inteligência Nacional da Venezuela (Sebin) cercaram diversas vezes a casa da mãe da líder da oposição María Corina Machado, em Caracas, desde a última quinta-feira (28).
A denúncia foi feita nas redes sociais pela coalizão conservadora ConVzla, indicando que "duas patrulhas do Sebin estacionaram em frente à residência da mãe de Machado com as sirenes ligadas, enquanto agentes encapuzados se posicionavam perto da entrada".
A oposição interpretou o ocorrido como uma intimidação contra Machado, que vive em localidade secreta após o presidente Nicolás Maduro ter sido declarado reeleito pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE), que nunca divulgou as atas das eleições de 28 de julho.
A ação do Sebin, leal ao líder chavista, ocorreu poucas horas após aprovação na Assembleia Nacional de uma lei que prevê de 25 a 30 anos de prisão e inelegibilidade de até 60 anos para cidadãos que manifestarem aprovação às sanções internacionais contra a Venezuela.
Machado, acusada de traição à pátria pelo regime, já expressou apoio às sanções dos Estados Unidos.
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