A Assembleia Nacional da Venezuela aprovou por unanimidade um projeto de lei que prevê de 25 a 30 anos de prisão e inelegibilidade por até 60 anos para cidadãos que manifestarem aprovação ou apoio às sanções de países estrangeiros contra Caracas.
A iniciativa é uma resposta à lei aprovada recentemente pela Câmara dos Representantes dos Estados Unidos que proíbe agências americanas de assinar contratos com pessoas ou empresas que mantenham relações ativas com o governo de Nicolás Maduro, texto que ainda precisa do aval do Senado dos EUA.
O projeto aprovado pela Assembleia Nacional da Venezuela pode complicar a situação da líder da oposição María Corina Machado, que já manifestou posição favorável às sanções americanas contra o regime chavista e é acusada de traição à pátria.
A iniciativa foi batizada como "Lei Libertador Simón Bolívar Contra o Bloqueio Imperialista" e também permite suspender rádios e TVs que demonstrarem apoio a sanções internacionais.
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