O presidente da Itália, Sergio Mattarella, lamentou a morte do ex-mandatário dos Estados Unidos Jimmy Carter, que governou a maior potência militar e econômica do mundo entre 1977 e 1981, destacando a busca do norte-americano pela paz e direitos humanos.
"Jimmy Carter seguiu corajosamente o caminho da paz e da afirmação dos direitos humanos, tanto durante o seu mandato presidencial como nas décadas seguintes", afirmou o líder italiano em uma mensagem enviada ao presidente dos Estados Unidos, Joe Biden.
Mattarella desejou "à família Carter e ao povo americano as mais profundas condolências" em seu nome e da República Italiana, afirmando que o empresário e político profundamente ligado à sua cidade natal" representou "uma figura capaz de uma identificação sincera com os valores mais autênticos da democracia americana".
"Não é por acaso que o Prêmio Nobel da Paz se somou aos importantes resultados diplomáticos alcançados durante os anos na Casa Branca em 2002, em reconhecimento do compromisso de elevado significado ético e político que assumiu através do Carter Center", concluiu.
O democrata faleceu em sua casa em Plains, no estado da Geórgia, na noite do último domingo (29), aos 100 anos e recebeu homenagens de todo o espectro político.
Segundo Biden, "milhões de pessoas em todo o mundo sentem que perderam um amigo" com o falecimento de Carter. "Ele dedicou sua vida aos outros. Todos merecem uma oportunidade. Carter estava convencido disso, e eu também acredito", enfatizou.
Hoje cedo, a Casa Branca informou que os Estados Unidos vão prestar uma homenagem a Carter em um dia luto nacional, em 9 de janeiro de 2025.
"Convido o povo americano a reunir-se neste dia nos seus locais de culto para homenagear a memória do presidente James Earl Carter Jr. Convido aqueles de todo o mundo que partilham a nossa dor a juntarem-se a nós nesta comemoração solene", declarou Biden em decreto publicado online.
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