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Meta encerrará programa de checagem de fatos nos EUA

Meta encerrará programa de checagem de fatos nos EUA

Anúncio foi feito por Mark Zuckerberg em publicação nas redes

WASHINGTON, 07 de janeiro de 2025, 12:54

Redação ANSA

ANSACheck
Anúncio foi feito por Mark Zuckerberg © ANSA/AFP

Anúncio foi feito por Mark Zuckerberg © ANSA/AFP

A Meta anunciou nesta terça-feira (7) uma redução significativa nas suas políticas de moderação de conteúdo, incluindo o encerramento do seu programa de verificação de fatos, o chamado fact-checking, nos Estados Unidos.
    "Vamos nos livrar dos verificadores de fatos e substituí-los por notas da comunidade semelhantes ao X (antigo Twitter), começando nos EUA", declarou o fundador e CEO da Meta, Mark Zuckerberg, em uma publicação nas redes sociais.
    Segundo a imprensa norte-americana, a medida pode estar associada à nova administração do republicano Donald Trump.
    Para Zuckerberg, os verificadores de fatos foram muito tendenciosos politicamente e destruíram mais confiança do que criaram". "O que começou como um movimento para ser mais inclusivo tem sido cada vez mais utilizado para silenciar opiniões e excluir pessoas com ideias diferentes, e foi longe demais", continuou.
    No entanto, o fundador do Facebook reconheceu que a "compensação" na nova política da Meta pode significar que mais conteúdo prejudicial aparecerá na plataforma.
    O recém-nomeado chefe de assuntos globais da Meta, Joel Kaplan, próximo dos republicanos, disse à Fox que as parcerias da Meta com verificadores de fatos terceirizados foram "bem intencionadas para começar, mas simplesmente houve muito preconceito político no que eles escolheram testar e como".
    Além de Kaplan, outro expoente da direita se juntou à nova diretoria, Dana White, dono do Ultimate Fighting Championship (UFC), que organiza eventos de artes marciais mistas e é aliado histórico de Trump.
    O anúncio de mudança de estratégia ocorre no momento em que Zuckerberg tem feito esforços para se reconciliar com o presidente eleito, incluindo uma doação de US$ 1 milhão para seu fundo de posse. Trump assumirá o cargo na Casa Branca no próximo dia 20 de janeiro. 

No vídeo divulgado hoje,  Zuckerberg disse ainda que trabalhará “com o presidente Trump para rejeitar governos em todo o mundo que têm como alvo as empresas americanas e pressionam por maior censura”: 

Além disso, acusou a Europa, entre outras coisas, de ter “um número cada vez maior de leis que institucionalizam a censura e tornam mais difícil a implementação de qualquer inovação". Ele também atacou o atual presidente Joe Biden, acusando-o de pressionar pela censura. (ANSA)
   

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