O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, recorreu nesta quarta-feira (8) à Suprema Corte do país para tentar adiar a divulgação da sentença de sua condenação por suborno à atriz pornô Stormy Daniels.
A informação foi divulgada pela imprensa norte-americana, a qual revela que os advogados do republicano pediram a suspensão imediata dos procedimentos criminais do processo sobre os pagamentos secretos.
"Este Tribunal deveria suspender imediatamente os procedimentos adicionais nos tribunais de Nova York para evitar graves injustiças e danos à instituição da Presidência e às operações do governo federal", escreveu a defesa do magnata em seu recurso.
O novo pedido é apresentado um dia após o juiz Juan Merchan rejeitar a tentativa de Trump de suspender o anúncio da sentença do caso em que foi condenado, agendado para o próximo dia 10 de janeiro.
Em seu primeiro recurso, o chefe de Estado eleito dos EUA voltou a citar a imunidade presidencial, solicitando, de qualquer forma, o adiamento da sentença até que um tribunal superior decida.
"A decisão histórica da Suprema Corte sobre imunidade, a Constituição e o precedente legal estabelecido determinam que essa farsa sem mérito seja imediatamente rejeitada", acrescentou o porta-voz de Trump, Steven Cheung, em um comunicado.
Por outro lado, Merchan já garantiu que a sentença para Trump não envolve prisão ou qualquer outra pena que possa limitar a liberdade do presidente eleito.
O republicano foi considerado culpado por unanimidade por 34 crimes no processo que diz respeito às denúncias de fraudes para encobrir um suborno de US$ 130 mil à Daniels, feito para esconder um relacionamento extraconjugal. O caso ocorreu durante a campanha de 2016, quando Trump se elegeu derrotando a democrata Hillary Clinton.
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