/ricerca/brasil/search.shtml?any=
Mostre menos

Se hai scelto di non accettare i cookie di profilazione e tracciamento, puoi aderire all’abbonamento "Consentless" a un costo molto accessibile, oppure scegliere un altro abbonamento per accedere ad ANSA.it.

Ti invitiamo a leggere le Condizioni Generali di Servizio, la Cookie Policy e l'Informativa Privacy.

Puoi leggere tutti i titoli di ANSA.it
e 10 contenuti ogni 30 giorni
a €16,99/anno

  • Servizio equivalente a quello accessibile prestando il consenso ai cookie di profilazione pubblicitaria e tracciamento
  • Durata annuale (senza rinnovo automatico)
  • Un pop-up ti avvertirà che hai raggiunto i contenuti consentiti in 30 giorni (potrai continuare a vedere tutti i titoli del sito, ma per aprire altri contenuti dovrai attendere il successivo periodo di 30 giorni)
  • Pubblicità presente ma non profilata o gestibile mediante il pannello delle preferenze
  • Iscrizione alle Newsletter tematiche curate dalle redazioni ANSA.


Per accedere senza limiti a tutti i contenuti di ANSA.it

Scegli il piano di abbonamento più adatto alle tue esigenze.

Alpes Suíços registram 0°C a mais de 5,1 mil metros

Alpes Suíços registram 0°C a mais de 5,1 mil metros

É primeira vez na história que temperatura tão alta é registrada

ROMA, 10 agosto 2022, 16:53

Redação ANSA

ANSACheck

Pela primeira vez, temperatura de 0°C foi registrada a uma altura tão alta © ANSA/EPA

Os Alpes Suíços registraram, pela primeira vez na história, um temperatura de 0°C a 5.184 metros de altura, informou a agência MeteoSvizzera nesta quarta-feira (10). O número elevado para a área foi registrado no fim de julho, em meio a uma das fortes ondas de calor que atingem a Europa.

Conforme a ONG italiana Legambiente, o recorde nos Alpes mostra o quanto a atmosfera está "em total desequilíbrio" acima dos 3,5 mil metros de altura em toda a região. Essas anomalias estão sendo provocadas por conta de um inverno extremamente seco, que foi seguido por um verão com recordes de temperaturas e também com pouquíssima chuva.

Algumas áreas dos Alpes, já na parte italiana, estão há mais de 100 dias sem nenhum tipo de precipitação e o acúmulo de neve no solo, desde maio, estão em zero em muitos pontos de toda a área.

Os números foram divulgados pela Legambiente no lançamento da terceira fase da "Caravana das Geleiras", um monitoramento itinerante feito pela entidade em parceria com o Comitê de Glaciologia Italiano.

"Os dados científicos indicam que as mudanças climáticas estão provocando eventos ambientais sempre mais rápidos e evidentes nos Alpes. Com apenas dois anos de distância, desde a primeira edição da Caravana, poderemos verificar diretamente as impressionantes mudanças ocorridas no tempo em algumas amostras das geleiras", disse o vice-presidente do Comitê, Marco Giardino.

O diretor informou que a entidade recolhe amostras do tipo desde 1914 e que, com a nova Caravana, será possível "fazer a comparação com preciosos dados históricos [...] o que permitirá entender as modalidades das mudanças e avaliar quais são as possibilidades de respostas, em termos de mitigação e adaptação".

As altas temperaturas em grandes altitudes estão sendo registradas em vários picos italianos e de toda a Europa. No início de julho, um gigante bloco de gelo se desprendeu do maciço do Marmolada, no extremo-norte da Itália, e matou 11 pessoas que estavam escalando no local.

Segundo as autoridades, uma das principais causas - se não a principal - foi o aumento de temperatura. No dia 2 de julho, um dia antes da tragédia, a área atingiu 10°C positivos a mais de três mil metros de altura, um recorde histórico.

TODOS OS DIREITOS RESERVADOS © Copyright ANSA

Imperdíveis

Compartilhar

Veja também

Ou use