O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva se reuniu nesta quinta-feira (17) com o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, durante a Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP27), no Egito.
Apesar do conteúdo da reunião não ter sido divulgado, o petista já havia anunciado que pediria a Guterres para que a conferência climática em 2025 seja realizada na Amazônia.
Antes de deixar a cidade de Sharm el-Sheikh, o petista também teve um encontro com representantes de povos indígenas e com os ministros norueguês do Clima, Espen Barth Eide, e das Relações Exteriores da Alemanha, Annalena Baerbock, principais financiadores do Fundo da Amazônia.
Em publicação nas redes sociais, Lula enfatizou que as reuniões mostram que "o Brasil está voltando a ter um diálogo positivo e construtivo com o mundo".
De acordo com o presidente eleito, em 2023, seu governo fará "uma Cúpula da Amazônia, com todos os países que tem parte da Amazônia". "Nós nunca nos reunimos para apresentar uma proposta ao mundo. Não é só preservar, mas queremos saber como que o mundo irá nos ajudar a cuidar do que é bom para o planeta terra todo", escreveu no Twitter.
Para Lula, "é necessário dar aos indígenas o direito de trabalhar, plantar, conservar nossa natureza", e é, justamente por isso, que criará o Ministério dos Povos Originários.
Hoje, uma entrevista coletiva de Lula chegou a ser agendada para esta quinta, mas foi cancelada em cima da hora, tendo em vista que a agenda estava atrasada, de acordo com sua assessoria. (ANSA)
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