(ANSA) - Um grupo de cientistas italianos está auxiliando as baleias do mar de Cortez, no México, para tentar diminuir o efeito dos plásticos na região, conhecida como "o aquário do mundo".
Ao lado de especialistas mexicanos e adotando os mesmos métodos usados no Mediterrâneo, os cientistas medem o impacto dos plásticos, especialmente dos microplásticos, em baleias e golfinhos, considerados os "grandes filtradores marinhos".
Cristina Fossi, da Universidade de Siena, e Giuseppe Notarbartolo, ecologista especializado em conservação marinha, são alguns dos principais nomes envolvidos no projeto. O processo ocorre em colaboração com o mexicano Jorge Urban, da Universidade Autônoma de Baja California Sur.
"É difícil, mas temos que manter viva a esperança e lutar", disse Notarbartolo em entrevista à ANSA, acrescentando que existem muitas coisas que podem ser feitas.
O italiano também afirmou que é preciso "ensinar os jovens a serem mais críticos" e passar a questionar o que eles "leem na internet". Por fim, o cientista mencionou a necessidade da imprensa em fornecer informações corretas sobre o assunto.
No Mar de Cortez, também conhecido como Golfo da Califórnia, vivem cerca de 93 espécies diferentes de cetáceos.
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