(ANSA) - O governo da Itália afirmou nesta terça-feira (7) que vai defender a "peculiaridade" das moradias do país contra um projeto da União Europeia para aumentar a eficiência energética de imóveis residenciais.
A diretiva exigirá que proprietários invistam para tornar suas casas mais "verdes" até 2033, mas o governo da premiê Giorgia Meloni afirma que isso obrigará cerca de 9 milhões de italianos a gastar quantias "exorbitantes" para se adequar.
Boa parte do patrimônio imobiliário do país é formada por construções históricas, muitas vezes até centenárias, que exigem mais recursos para ganhar eficiência energética.
"A Itália não pode lidar com o tema da eficiência energética dos imóveis como os outros países. O governo apresentará um plano próprio. Existe uma peculiaridade no nosso país, e o governo defenderá essa peculiaridade", declarou o ministro das Relações Europeias, Raffaele Fitto, do partido Irmãos da Itália (FdI), durante um congresso em Roma.
"A Itália tem uma sensibilidade diferente no tema de imóveis e habitação, e nosso patrimônio imobiliário é diferente por conta de seu valor arquitetônico, histórico e cultural", acrescentou. (ANSA)
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