(ANSA) - Um estudo coordenado por pesquisadores da Universidade de Milão, na Itália, apontou que o fumo passivo provoca efeitos prejudiciais em cães.
Os especialistas, conduzidos pela professora Debora Groppetti, identificaram vestígios de um derivado da nicotina (cotinina) no soro sanguíneo e no pelo de cachorros com donos fumantes.
"Até agora, ainda não havia sido registrado que a convivência com donos fumantes induz a presença de cotinina no organismo de cães. Assim como acontece com as crianças, mesmo para animais de estimação, a exposição à fumaça pode ocorrer não apenas por inalação ambiental, mas também por absorção transdérmica", explicou Silvia Mazzola, uma das pesquisadoras envolvidas no projeto.
A professora de fisiologia veterinária acrescentou que é necessário conscientizar os donos de animais sobre os danos potenciais que o fumo passivo pode causar aos seus cães.
"O alerta não serve apenas para termos de prevenção de doenças relacionadas ao tabagismo, mas também para proteger o bem-estar animal. Os resultados publicados representam a primeira parte de um estudo mais amplo", concluiu.
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