(ANSA) - A temperatura média global bateu um novo recorde na última segunda-feira (3), superando pela primeira vez a marca de 17ºC. O calor elevado é atribuído ao retorno do fenômeno El Niño e à alta de emissões de gases do efeito estufa.
O Centro Nacional de Previsão Ambiental americano registrou 17,01ºC, enquanto um instituto da Administração Oceânica e Atmosférica Nacional, também dos Estados Unidos, marcou 17,18ºC.
Cientistas afirmam que a medição foi a mais alta entre os registros históricos, que remontam ao fim do século 19, segundo informações da BBC. Na medição oficial, a série histórica começou em 1979, e o recorde anterior era de 16,92ºC, em agosto de 2016.
Pesquisadores acompanham a tendência com preocupação desde o início do ano. Chamam a atenção casos como o recorde de altas temperaturas na primavera na Espanha e países da Ásia, além de ondas de calor em locais onde normalmente isso não acontece, como no Mar do Norte.
Nesta semana, Estados Unidos e China estão entre os países mais afetados, com temperaturas superiores a 35ºC.
O início de El Niño, que causa aumento de temperaturas, foi declarado no dia 8 de junho, e o fenômeno pode durar de nove meses a até mais de dois anos.
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