(ANSA) - Um incêndio atingiu um bosque de pinheiros na beira da praia de Torre Mozza, na marina de Ugento, região da Puglia, na tarde desta quinta-feira (27).
Não há registro de feridos, mas pessoas precisaram de atendimento médico por intoxicação pela fumaça.
Os acessos ao local foram fechados, turistas foram afastados da costa e há registros de carros danificados pelo fogo.
O Corpo de Bombeiros e a Defesa Civil trabalham na extinção das chamas, que já estão controladas, com o apoio de duas aeronaves de combate a incêndios Canadair.
Como medida de prevenção, uma das hospedagens do local, a Antica Masseria Rottacapozza, onde estavam mais de 100 pessoas, foi evacuada.
Os trabalhos agora visam impedir que o incêndio, alimentado pelo forte vento, avance para as regiões de vilarejos turísticos - um deles, Lido Marini, a cerca de quatro quilômetros da praia, também já precisou ser esvaziado.
Também nesta quinta-feira (27) o ministro da Defesa Civil, Nello Musumeci, afirmou que a onda de calor que atinge o sul do país ultrapassa qualquer recorde.
"Registramos altas de absoluta excepcionalidade, tanto na intensidade quanto na persistência, com temperaturas além dos 40ºC e com picos de até 48ºC, superiores a qualquer máxima anterior", declarou Musumeci durante uma audiência na Câmara dos Deputados.
Já o ministro do Meio Ambiente, Gilberto Pichetto, causou controvérsia ao levantar dúvidas sobre as causas das mudanças climáticas.
"Todo italiano percebe a mudança, todo europeu percebe a mudança. O debate é se se trata de um fator cíclico ou do impacto humano. E é um debate que deixamos aos cientistas. Não sei quanto se deve ao homem ou às mudanças terrestres", declarou à emissora Sky TG24.
Depois, em audiência no Senado, Pichetto afirmou que, de qualquer forma, a intervenção do governo no assunto é necessária. "Planejamento e controle são as palavras-chave para evitar repetir a situação de emergência e continuar a preparação para os eventos extremos que dividiram a Itália nestes dias", concluiu.
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