Quatro dias após o início da Conferência das Nações Unidas sobre a Biodiversidade em Cali, a COP16, o presidente da Colômbia, Gustavo Petro, criticou a escassa presença de governantes estrangeiros no evento, que vai até 1º de novembro, e citou entre os ausentes seu colega e aliado brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva.
"Vocês falam de mudanças climáticas e, sem dúvidas, é uma questão sobre a qual devemos discutir. O New York Times afirma que a COP16 é a mais importante da história em termos de biodiversidade. O povo se reuniu, mas não os governantes, e nem mesmo Lula me acompanhou", disse Petro durante uma conferência de ministros do Trabalho da Organização dos Estados Americanos (OEA) em Bogotá.
"Mas vamos ver o que acontece [até o fim da cúpula]", acrescentou o presidente colombiano.
Em meados de setembro, a ministra do Meio Ambiente da Colômbia, Susana Muhamad, tinha confirmado a presença de chefes de Estado como Lula, Claudia Sheinbaum (México) e Dina Boluarte (Peru), mas nenhum deles foi a Cali até o momento.
Ao todo, pouco mais de 10 chefes de Estado devem participar da COP16, cujo principal objetivo é discutir ferramentas para implementar o marco global da biodiversidade, estabelecido na edição anterior, em Montréal (Canadá).
O presidente brasileiro já cancelou sua participação nesta semana na cúpula do Brics em Kazan, na Rússia, devido a um acidente doméstico sofrido no último sábado (19).
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