/ricerca/brasil/search.shtml?any=
Mostre menos

Se hai scelto di non accettare i cookie di profilazione e tracciamento, puoi aderire all’abbonamento "Consentless" a un costo molto accessibile, oppure scegliere un altro abbonamento per accedere ad ANSA.it.

Ti invitiamo a leggere le Condizioni Generali di Servizio, la Cookie Policy e l'Informativa Privacy.

Puoi leggere tutti i titoli di ANSA.it
e 10 contenuti ogni 30 giorni
a €16,99/anno

  • Servizio equivalente a quello accessibile prestando il consenso ai cookie di profilazione pubblicitaria e tracciamento
  • Durata annuale (senza rinnovo automatico)
  • Un pop-up ti avvertirà che hai raggiunto i contenuti consentiti in 30 giorni (potrai continuare a vedere tutti i titoli del sito, ma per aprire altri contenuti dovrai attendere il successivo periodo di 30 giorni)
  • Pubblicità presente ma non profilata o gestibile mediante il pannello delle preferenze
  • Iscrizione alle Newsletter tematiche curate dalle redazioni ANSA.


Per accedere senza limiti a tutti i contenuti di ANSA.it

Scegli il piano di abbonamento più adatto alle tue esigenze.

10 anos após Bóson de Higgs, LHC está pronto para voltar à ativa

10 anos após Bóson de Higgs, LHC está pronto para voltar à ativa

Acelerador de partículas vai explorar o mundo subatômico

GENEBRA, 04 julho 2022, 14:26

Redação ANSA

ANSACheck

Imagem mostra o coração magnético do Grande Colisor de Hádrons do Cern © ANSA/EPA

Exatos 10 anos após a confirmação da existência do Bóson de Higgs, o acelerador de partículas LHC, da Organização Europeia para Pesquisa Nuclear (Cern), está pronto para voltar a explorar o mundo subatômico com colisões em energias nunca antes vistas.

Às 16h (horário de Genebra) desta terça-feira (5), o Grande Colisor de Hádrons, maior acelerador de partículas já construído pela humanidade, entrará em seu terceiro ciclo de atividades, após ter passado os últimos três anos em manutenção.

Nessa nova etapa, o LHC lançará feixes de partículas a velocidades próximas à da luz em um túnel de 27 quilômetros situado abaixo da fronteira entre Suíça e França, gerando colisões de até 13,6 trilhões de elétron-volts, número inédito para um experimento humano.

"Teremos uma capacidade ainda maior de explorar o desconhecido", afirmou à ANSA a diretora do Cern, a italiana Fabiola Gianotti. Graças ao aumento da potência e a uma série de melhorias feitas no LHC, os experimentos poderão atingir precisões sem precedentes.

O acelerador funcionará ininterruptamente por quase quatro anos, e os físicos estimam coletar o dobro da quantidade de dados obtida até agora. "A cada vez que se dá um salto de energia, aumentam as oportunidades de descobrir novas partículas e novos fenômenos, mas também de medir com mais precisão as partículas que já conhecemos", acrescenta Gianotti.

Ela cita como exemplo o Bóson de Higgs, "uma partícula essencial para entender o funcionamento da física fundamental e do universo".

Um dos sonhos declarados dos cientistas do Cern é descobrir a partícula que constitui a matéria escura, o misterioso componente que não interage com a matéria normal e sobre o qual se sabe pouca coisa além do fato de que existe e de seus efeitos gravitacionais.

"Sabemos que o universo contém cerca de 25% de matéria escura, e descobrir a partícula que a compõe seria um passo enorme", declarou a diretora.

Até hoje, o maior feito do LHC é a confirmação da existência do Bóson de Higgs, anunciada pelo Cern em 4 de julho de 2012. Essa partícula é fundamental para a compreensão sobre o processo de formação da matéria após o Big Bang, evento que teria feito o universo sair de um estado infinitamente denso e quente para uma expansão cada vez mais acelerada.

O campo e o Bóson de Higgs teriam sido os responsáveis por conferir massa a outras partículas no universo primordial, permitindo que o cosmo ganhasse a forma que tem hoje.

A descoberta rendeu o Nobel de Física a Peter Higgs e François Englert, que, juntos com Robert Brout, morto em 2011, haviam previsto a existência desse elemento em 1964, quase 50 anos antes da confirmação dada pelo LHC.

No entanto, o acelerador é alvo de críticas na comunidade científica por não ter feito nenhuma descoberta relevante após o Bóson de Higgs, apesar dos custos multibilionários envolvidos no projeto. (ANSA)

TODOS OS DIREITOS RESERVADOS © Copyright ANSA

Imperdíveis

Compartilhar

Ou use