(ANSA) - O imponente telescópio Atacama Large Millimeter/submilliter Array (Alma), localizado no deserto do Atacama, no Chile, completa 10 anos nesta segunda-feira (13) repleto de descobertas no que é considerada a maior colaboração global em projeto astronômico.
Com 66 radiotelescópios de sete e 12 metros de diâmetro, que estão a cinco mil metros de altitude, o telescópio conta com a administração do Observatório Europeu do Sul (ESO), no qual a Itália também participa, além de contar com o apoio de países das Américas e asiáticos.
Entre as principais descobertas, estão a observação das galáxias primordiais que existem há mais de 13 milhões de anos e o estudo sem precedentes sobre a formação dos planetas. Logo, o Alma ainda será potencializado com a chegada de um "novo cérebro" que melhorará ainda mais as informações recolhidas.
O Alma, além de ser a maior parceria internacional no setor, é o mais caro projeto astronômico feito na Terra, tendo um valor de cerca de US$ 1,3 bilhão. Com os seus telescópios, o local pode se adaptar e movimentar para melhor recolher dados, além de dar zoom em pontos de interesse com uma gigantesca nitidez.
É considerado o telescópio mais poderoso para observação do chamado "Universo frio", a análise do gás molecular e da poeira espacial. Tem a capacidade ainda de observar da Terra galáxias muito distantes.
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