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Astrônomos acham buracos negros mais próximos da Terra

Descoberta foi guiada pelo italiano Stefano Torniamenti

ROMA, 21 setembro 2023, 13:14

Redação ANSA

ANSACheck

Aglomerado estelar das Híades (Foto: Wikipedia/Giuseppe Donatiello) © ANSA/Wikipedia/Giuseppe Donatiello

(ANSA) - Astrônomos identificaram aqueles que podem ser os buracos negros mais próximos da Terra, situados a uma distância de cerca de 150 anos-luz do nosso planeta.

A descoberta foi feita por um estudo internacional guiado por Stefano Torniamenti, da Universidade de Pádua, na Itália, e publicado na revista Monthly Notices, da Royal Astronomical Society, do Reino Unido.

A pesquisa se baseou na análise dos movimentos de jovens estrelas localizadas no aglomerado estelar das Híades, na constelação de Touro.

"A descoberta veio da comparação dos dados obtidos nos últimos anos pela missão europeia Gaia com as simulações para descrever a dinâmica desse aglomerado estelar. Os modelos não encontravam uma solução, mas, cogitando a presença de dois ou três buracos negros, se obtém resultados muito próximos aos dados da Gaia", disse Torniamenti à ANSA.

Conhecido desde a antiguidade, o aglomerado das Híades, que leva o nome das ninfas filhas do titã Atlas, condenado a carregar o peso dos céus nos ombros, é composto por cerca de 300 estrelas brilhantes muito próximas umas das outras.

As posições e movimentos desses astros foram medidos com grande precisão pela missão Gaia, da Agência Espacial Europeia (ESA) e criada com o objetivo de elaborar o mapa 3D mais detalhado da nossa galáxia, a Via Láctea.

Os movimentos das estrelas dentro do aglomerado parecem ser perturbados por outros objetos não visíveis, e a hipótese dos pesquisadores é que essas alterações sejam produzidas pela presença de dois ou talvez três buracos negros estelares, com massas de cerca de 10 vezes a do Sol.

"Estes seriam os buracos negros mais próximos de nós. O mais perto que conhecemos até agora é o Gaia BH1, que está 10 vezes mais longe [1,6 mil anos-luz]", concluiu Torniamenti.

Objetos mais misteriosos do cosmos, os buracos negros geralmente se formam quando estrelas de grande massa ficam sem combustível para seu processo de fusão nuclear, fazendo a matéria colapsar para dentro, atraída pela gravidade.

Esse processo gera um ponto no espaço-tempo onde a densidade é infinita e do qual nem a luz pode escapar. Um buraco negro com 15 vezes a massa do Sol, por exemplo, teria somente 90 quilômetros de diâmetro. Ou seja, o equivalente a espremer 15 sóis no espaço entre São Paulo e Campinas.

O Universo também conta com os chamados buracos negros supermassivos, que normalmente habitam o centro de galáxias e ostentam massas até bilhões de vezes maiores que a do Sol, mas cujo processo de formação ainda é misterioso. (ANSA)

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