A cidade de Bolonha, na Itália, recebeu nesta quarta-feira (10) o segundo dia da reunião dos ministros do G7 sobre ciência e tecnologia.
As principais lideranças destes setores de Canadá, França, Alemanha, Japão, Itália, Reino Unido, Estados Unidos e União Europeia têm como objetivo discutir o papel fundamental da ciência e da pesquisa para garantir um futuro mais sustentável.
"Todos concordamos que a ciência evolui muito rapidamente e que devemos acompanhar a evolução mantendo sempre a pessoa no centro do sistema. Portanto, a ciência ao serviço da pessoa e não vice-versa", disse Anna Maria Bernini, ministra da Universidade e Pesquisa.
"Estamos falando de algo que está na vida de todos nós, ou seja, de um progresso na ciência que melhore a qualidade de vida das pessoas, que torne os transportes mais sustentáveis e os mares e oceanos mais limpos", acrescentou.
A chefe da pasta italiana ainda destacou que a cúpula é uma ótima oportunidade para "afirmar o compromisso comum nas questões da investigação e do ensino superior", bem como buscar "soluções e fortalecer os ecossistemas de conhecimento e de pesquisa".
Bernini comentou que o documento final dos ministros do G7 vai mencionar a "Inteligência Artificial (AI) e a segurança", pois a ciência "deve ser tão aberta quanto possível, mas fechada quando necessário".
"Aberta como uma pesquisa básica, que faz perguntas, e fechada quando alguns dados talvez possam ser mal utilizados por quem não pensa como nós e que não tem os mesmos princípios éticos", destacou.
As novas tecnologias e o potencial da computação quântica estiveram entre os principais protagonistas da reunião. Os participantes puderam constatar a rapidez com que é possível analisar determinadas moléculas e verificar a sua toxicidade em tempo real.
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