Após mais de nove meses presos na Estação Espacial Internacional (ISS), os astronautas americanos Butch Wilmore e Sunita Williams enfim retornaram à Terra.
A espaçonave Crew Dragon Freedom, da companhia SpaceX, pousou no Golfo do México, na costa da cidade americana de Tallahassee, na Flórida, na noite da última terça-feira (18), encerrando com sucesso uma missão que atraiu atenção do mundo todo nos últimos meses.
O voo de volta também teve o comandante americano Nick Hague e o piloto russo Aleksandr Gorbunov, ambos da missão Crew-9, que foi à ISS com apenas dois astronautas, em setembro passado, para permitir o retorno de Wilmore e Williams.
Barcos rapidamente se aproximaram da cápsula no Golfo do México para as verificações iniciais de segurança, escoltados por um grupo de golfinhos. Logo em seguida, um navio içou a cápsula da SpaceX a bordo.
Após a abertura da escotilha, os quatro astronautas foram retirados um a um, fazendo sinais com o polegar para cima para mostrar que estava tudo bem.

Nos próximos 45 dias, eles passarão por um programa de reabilitação para se acostumar novamente com a gravidade da Terra. "Promessa feita, promessa cumprida", celebrou a Casa Branca no X.
Wilmore e Williams haviam ido ao Espaço na nave Starliner, da Boeing, em junho de 2024, porém ficaram bloqueados na ISS devido a problemas no propulsor do veículo, que voltou vazio para o planeta.
Eles faziam um voo de teste e deveriam ficar apenas poucos dias na órbita terrestre, mas sua estadia ultrapassou nove meses, número acima da média habitual de meio ano, porém abaixo do recorde de permanência ininterrupta no Espaço, de 437 dias, estabelecido pelo russo Valeri Polyakov na antiga estação MIR.
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