O ministro da Cultura da Itália, Gennaro Sangiuliano, prometeu que o governo vai intervir na venda da mansão do compositor Giuseppe Verdi (1813-1901).
A suntuosa residência do músico italiano, que fica em Sant'Agata di Villanova, hospedou Verdi por cerca de 50 anos e foi deixada para seus herdeiros, mas a propriedade foi protagonista de conflitos judiciais e desentendimentos.
"A casa de Verdi não é apenas o lugar onde viveu o grande compositor, é um lugar de memória coletiva nacional, um pedaço da vida de cada um de nós. O Estado não pode permitir que ela se deteriore", disse Sangiuliano durante um evento.
O político acrescentou que será necessário aguardar a decisão do tribunal italiano e, na sequência, dois caminhos poderão ser seguidos. Um deles é o da "negociação direta ou concluir um eventual leilão", já o outro é "intervir com a preempção".
A chamada "Villa Verdi" foi construída nas proximidades da cidade natal do músico, Busseto. Em novembro, uma vistoria foi realizada no local por um superintendente e, segundo o relatório, a residência está em mau estado de conservação.
O subsecretário de Cultura, Vittorio Sgarbi, também falou sobre o tema em uma exposição em Milão. O político declarou que o Estado já decidiu que vai adquirir a residência.
Verdi viveu na residência com a sua segunda mulher, Giuseppina Strepponi, em 1851, e permaneceu até sua morte, em 1901.
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