(ANSA) - A Galeria Nacional de Arte Moderna e Contemporânea de Roma, em colaboração com o ex-designer Martí Guixé, lançou a primeira coleção inédita de 10 obras em NFT.
NFT é a sigla de "non-fungible token" ("token não-fungível", em tradução livre) e significa uma tecnologia que transforma qualquer mídia digital em algo único e insubstituível por meio de um blockchain, uma espécie de protocolo de segurança.
A iniciativa comemora o marco do milionésimo visitante da exposição "Time is Out of Joint", alcançado em junho de 2022, e é resultado de uma disputa realizada por meio de campanha online nas redes sociais, na qual foram escolhidos os três primeiros NFTs.
Um leilão na plataforma da fundação para a escolha de mais seis obras em NFTs terminará no próximo dia 14 de fevereiro. Cada uma das peças à venda está associada a um benefício exclusivo: desde a entrada gratuita no museu para 2023 à visitas com os curadores de exposições temporárias, até catálogos e merchandising de oferta.
A 10ª e última peça da coleção será premiada em 19 de fevereiro, em sorteio na Galeria Nacional. O projeto se inspira no mapa intuitivo da casa de arte, criado em 2019 por Martí Guixé: uma folha A4 impressa em papel reciclado que se torna um mapa e um livreto de viagens e onde estão as obras-primas do museu, desde as obras de Antonio Canova até Liliana Moro.
As peças ocupam quatro setores da exposição "Time is Out of Joint". Os 10 NFTs, como GIFs animados, dão vida aos desenhos essenciais das obras, do público e dos elementos arquitetônicos que se movimentam no mapa e nas salas do museu.
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