Ovação do público para a reaparição do ator Johnny Depp, o rei Luis 15 no filme de Jeanne du Barry di Maiwenn, que abriu a 76ª edição do Festival de Cannes e um aplauso quase interminável para Michael Douglas, Palma de Ouro honorária.
As temidas contestações para a cerimônia de abertura - após o longo processo entre Depp e Amber Heard - não ocorreram e tudo andou dentro do prazo, com fotos memoráveis e muito glamour.
"Droga, sou o mais velho do Festival de Cannes", disse Douglas, 78 anos, com os olhos cheios de lágrimas quando a madrinha do evento, Chiara Mastroianni, o convidou para subir ao palco e uma magnífica Uma Thurman o chamou de ator "estrela eterna e luminosa".
Um clipe de alguns minutos lembrou da incrível carreira de Douglas, filho de Kirk, um dos pioneiros de Hollywood. E, quando as luzes do Grand Theatre Lumière foram reacendidas, ficou claro, como se tivéssemos esquecido, o monstruoso talento do ator vencedor do Oscar por duas vezes. A plateia ficou de pé para ovacionar e comover Douglas.
Sentadas na primeira fila, estavam a esposa, a atriz Catherine Zeta-Jones, e a filha mais nova do casal, Carys.
"É um prazer estar aqui, entre todas essas pessoas que têm amor pelo cinema. Nós tivemos uma epidemia terrível, como uma guerra, e todos vocês, o público desse festival, mostra que o cinema pode transcender limites e unir os seres humanos. Todo o mundo está aqui e é um privilégio estar entre vocês", afirmou Douglas.
O ator será protagonista nesta quarta-feira (17) de uma aula magna, com todos os assentos vendidos, assim como foi o destaque do primeiro dia de Cannes.
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