(ANSA) - O ministro da Cultura da Itália, Gennaro Sangiuliano, cometeu uma gafe durante a cerimônia do Prêmio Strega, principal concurso literário do país.
Antes do anúncio do vencedor, Sangiuliano, que foi um dos jurados do evento, criou um certo constrangimento ao indicar que não teria lido os livros finalistas da premiação.
"A leitura é uma coisa fundamental, que te enriquece. Escutei as histórias que foram expressadas nestes livros finalistas. São todas histórias que te prendem e fazem refletir. Eu vou tentar lê-los", afirmou o ministro, que foi questionado em seguida pela apresentadora Geppi Cucciari se ele havia lido os livros.
"Sim, eu li porque votei, mas quero me aprofundar nesses volumes", respondeu Sangiuliano.
Os comentários do político napolitano de 61 anos rapidamente viralizaram nas redes sociais, tanto que Sangiuliano precisou fazer um esclarecimento.
"Lamento que as minhas palavras tenham sido deturpadas. Obviamente li os livros, mas não com a calma que mereciam por causa da minha agenda muito ocupada. Quero dizer que vou lê-los novamente para me aprofundar. Acredito que já aconteceu de quem ama a cultura pegar um livro para reler algumas passagens que o marcaram", disse Sangiuliano.
A escritora italiana Ada d'Adamo, que morreu no último dia 1º de abril, venceu a edição de 2023 do concurso com o livro autobiográfico "Come D'Aria (Elliot)".
A autora recebeu 185 votos e superou Rosella Postorino, com "Mi limitavo ad amare te (Feltrinelli)", que teve 170.
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