(ANSA) - O ministro da Cultura da Itália, Gennaro Sangiuliano, declarou nesta segunda-feira (9) que a memória do navegador Cristóvão Colombo precisa ser protegida da "cultura do cancelamento".
As declarações foram dadas neste domingo (8), em Nova York, onde o comandante da pasta foi participar das festividades do "Columbus Day", o Dia de Colombo, feriado nacional dos Estados Unidos que comemora a chegada do italiano à América em outubro de 1492.
"Estou aqui para testemunhar minha proximidade à comunidade ítalo-americana no dia em que celebra Cristóvão Colombo e lembra com orgulho a contribuição extraordinária que garantiu o desenvolvimento econômico, social e cultural dos EUA", declarou.
"Quero também expressar meu apoio aos ítalo-americanos na defesa da memória de Colombo. O grande explorador genovês foi um gênio que mudou a história da humanidade. Os que querem cancelá-lo ou profanar sua memória em nome da 'cultura do cancelamento' não só ofendem, mas negam a história e o valor da identidade da nossa cultura", prosseguiu Sangiuliano.
As celebrações locais foram organizadas pela Columbus Citizens Foundation. O ministro, ao lado do Cônsul Geral da Itália, Fabrizio Di Michele, e de representantes das forças de segurança e Corpo de Bombeiros da Itália e dos EUA, depositou uma coroa de flores diante do monumento a Cristóvão Colombo.
Já nesta segunda-feira (9), o ministro assistiu a missa solene do Dia de Colombo, celebrada pelo arcebispo Robert Brennan, na catedral de São Patrício. Depois, acompanhou o cortejo da parada pública que desfilou ao longo da Quinta Avenida.
O registro histórico da chegada do navegador ao continente data de 12 de outubro de 1492. Desde 1991, porém, o feriado passou a ser marcado sempre para a segunda segunda-feira do mês de outubro.
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