(ANSA) - Um museu "canteiro contemporâneo": dos trabalhos de manutenção extraordinária e otimização das instalações aos novos percursos expositivos programados para 2024, assim define seu próximo ano o Museu Madre de Arte Contemporânea da Região da Campânia, com sua diretora artística, Eva Fabbris.
Uma das principais expectativas é para uma grande exposição coletiva dedicada à arte produzida no Brasil, "Vai, Vai Saudade. Notas sobre o Brasil", organizada por Cristiano Raimondi. Também está em preparação uma exposição dedicada a Pietro Lista.
Ainda em 2023, a partir do período natalino, ocorre a mostra cinematográfica "L'ombra dell'albero", que durará dois meses e é organizada por Martha Kirszenbaum, começando com a artista palestina Basma al-Sharif.
Seis programas serão projetados em loop durante os horários de abertura do museu na Sala Madre: três monográficos dedicados aos artistas Basma al-Sharif, Valentin Noujaïm e Sara Sadik, e três programas coletivos concebidos por Kirszenbaum, cada um com as co-curadoras Asma Barchiche, Myriam Ben Salah e Stella Bottai, apresentando mais de quarenta obras de imagem em movimento.
Os trabalhos de reforma tornarão inacessíveis as salas de exposição do segundo e terceiro andar, mas o compromisso do Museu é evitar a interrupção da oferta cultural.
Está previsto o envolvimento de alguns artistas convidados para criar instalações temporárias sobre o tema "trabalhos em andamento". Em 2024, foi anunciada a primeira retrospectiva completa dedicada a Tomaso Binga (Bianca Pucciarelli Menna) em uma instituição pública, organizada por Eva Fabbris com Daria Kahn.
Outra exposição anunciada é "Gli anni", organizada por Eva Fabbris e que se refere ao romance homônimo (Os anos) de Annie Ernaux.
As salas do segundo andar serão ocupadas por obras emblemáticas de anos significativos para a história social e artística de Nápoles e da região da Campânia, inclusive de outras coleções públicas, como as do Museu e Bosque Real de Capodimonte e do Parque Arqueológico de Pompeia.
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