A Bienal de Veneza, o maior e mais antigo evento de arte do mundo, premiou neste sábado (20) com o Leão de Ouro duas artistas pelo conjunto de suas obras.
Uma das homenageadas foi a turca Nil Yalter, pioneira do movimento feminista global. Ela agradeceu o curador do megaevento, Adriano Pedrosa, pela atribuição.
"Dedico este Leão de Ouro à paz no mundo, da qual precisamos", disse a artista.
A outra estatueta foi concedida para a artista plástica ítalo-brasileira Anna Maria Maiolino, que dedicou a premiação à arte do país sul-americano.
"A arte é uma aventura da alma e sempre acreditei nela", comentou Maiolino.
Pela primeira vez na história da Bienal de Veneza, uma artista trans e não branca recebeu menção honrosa. A homenageada foi a argentina La Chola Poblete.
"Espero poder abrir outras portas para que outras pessoas como eu possam conquistar espaços e se libertar dos rótulos", celebrou a artista.
A segunda menção foi para a artista de origem palestina Samia Halaby, de 87 anos, pioneira na arte digital. Já a participação de Kosovo também recebeu uma menção especial.
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