(ANSA) - A ex-presidente brasileira Dilma Rousseff foi eleita por unanimidade nesta sexta-feira (24) como a presidente do Novo Banco de Desenvolvimento (NdB), instituição que também é conhecida como "Banco do Brics", organização formada por África do Sul, Brasil, China, Rússia e Índia.
O conselho da entidade escolheu Dilma, que foi indicada pelo governo de Luiz Inácio Lula da Silva, após ela passar por uma sabatina com os ministros da Economia e Finanças dos países-membros. Com a aprovação, a ex-presidente do Brasil ficará no cargo até julho de 2025.
O antecessor no comando do NdB também era brasileiro, o diplomata Marcos Troyjo, que havia sido indicado pelo governo de Jair Bolsonaro e assumido o cargo em 2020.
A sede da instituição bancária fica em Xangai, na China, e Dilma deve ir para o local ao lado de Lula no próximo dia 30 de março. O atual mandatário brasileiro estará no gigante asiático em visita de Estado.
Na nota oficial comunicando a eleição, o Brics lembra que Dilma combateu a fome e a pobreza durante o período em que esteve no comando do país e, seguindo as políticas de seu antecessor, Lula, "o Brasil saiu do Mapa da Fome da ONU".
Além disso, ressaltou que a política sempre manteve o país nos fóruns internacionais mais diversos, incluindo os sobre os cuidados com o ambiente, e expandiu "significativamente" as relações bilaterais brasileiras com vizinhos da América do Sul e da África e Oriente Médio.
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