(ANSA) - O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou nesta sexta-feira (7) que o Brasil voltará a fazer parte da União de Nações Sul-Americanas (Unasul) após ter ficado quatro anos fora do grupo.
Para isso, Lula assinou o decreto nº 11.475, que já foi publicado no Diário Oficial da União (DOU) e que entrará em vigor em 6 de maio deste ano.
Em nota oficial, o governo brasileiro ressalta que o Unasul vem enfrentando problemas "principalmente em função de divergências políticas" e que "assim como o Brasil, a Argentina também anunciou que irá voltar ao bloco, que atualmente tem como membros Bolívia, Guiana, Suriname e Venezuela, além do Peru, que se encontra suspenso".
Um dos principais problemas é o fato de, desde 2019, o bloco estar sem nenhum líder por falta de acordo entre os membros. A ideia do Unasul é integrar os países da América do Sul e, em 2010, o grupo chegou a ter 12 membros.
A volta do Brasil ao tratado faz parte da política internacional de Lula, de recolocar o país em acordos e órgãos dos quais a nação saiu sob a gestão anterior de Jair Bolsonaro.
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