(ANSA) - A Itália revisou para baixo o resultado da inflação no mês de março, confirmando a tendência de desaceleração em vigor desde o início do ano.
A estimativa preliminar divulgada pelo Instituto Nacional de Estatística (Istat) em 31 de março indicava uma alta de 7,7% na comparação com o mesmo mês de 2022, mas o número definitivo, revelado nesta segunda-feira (17), aponta inflação de 7,6%.
Esse é o menor valor registrado no país desde maio de 2022 (6,8%), de acordo com o Istat. Em janeiro e fevereiro, o indicador havia apresentado crescimento de 10% e 9,1%, sempre em relação ao mesmo período do ano anterior.
Quando comparada com fevereiro de 2023, a inflação em março foi de 0,4%. "Em março, continuou a fase de rápida desaceleração da inflação, guiada pela dinâmica dos preços de bens energéticos", disse o Istat.
O resultado se deve sobretudo ao componente de bens energéticos regulamentados, como tarifas de luz e gás, que registrou deflação de 20,3% em março, contra queda de 16,4% em fevereiro, sempre na comparação com o mesmo período do ano anterior.
Já os preços dos bens energéticos não regulamentados, como combustíveis, também desaceleraram, com o índice diminuindo de 40,8% em fevereiro para 18,9% em março. (ANSA)
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