(ANSA) - O Instituto Nacional de Estatística (Istat) da Itália confirmou mais uma desaceleração da inflação, que fechou o mês de julho com alta de 5,9% em relação ao mesmo período do ano passado.
O número está 0,1 ponto abaixo da estimativa preliminar divulgada ainda no fim de julho (6,0%) e é 0,5 ponto menor que a inflação anualizada registrada em junho (6,4%). Esse foi o terceiro mês seguido de desaceleração no índice.
Segundo o Istat, o movimento se deve sobretudo aos bens energéticos não regulamentados, como combustíveis, que registraram inflação de 7% em julho, na comparação com o mesmo período do ano passado, contra 8,4% de junho, e aos alimentos manufaturados (10,5% em julho, contra 11,5% do mês anterior).
Nas últimas semanas, o governo italiano anunciou uma série de medidas para combater a inflação, como a exigência de postos de combustíveis exibirem os preços médios cobrados em sua região para que o consumidor possa compará-los com os valores praticados pelo estabelecimento.
Além disso, a gestão da premiê Giorgia Meloni fechou um acordo com distribuidores e varejistas para congelar os preços de produtos básicos no último trimestre de 2023 e impôs restrições ao uso de algoritmos para definir valores de passagens aéreas. (ANSA)
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