(ANSA) - O ministro das Empresas da Itália, Adolfo Urso, enviou uma carta à Ryanair nesta sexta-feira (11) se disponibilizando a encontrar novamente o CEO da empresa no mês que vem e a promover uma mesa de negociações com outras empresas do setor.
A correspondência foi uma resposta a um documento recebido por ele pela empresa irlandesa confirmando o próprio empenho na Itália e explicando os principais projetos de desenvolvimento no país.
Segundo fontes do Ministério das Empresas e do Made in Italy, a ideia é que a reunião conte com as principais companhias que operam na Itália, ministérios interessados, entes locais e associações do setor.
O tema em pauta é um projeto de lei aprovado pelo Conselho de Ministros da Itália que pretende limitar o uso de algoritmos para determinar os preços dos voos.
O governo culpa o recurso usado pelas empresas por uma alta de preços verificada nos últimos meses, especialmente nas rotas que ligam o continente às ilhas da Sicília e Sardenha.
Se aprovada no Congresso, a lei irá banir o uso de algoritmos para a venda de passagens com origem ou destino nessas ilhas; para a venda nos períodos de pico de demanda por razões sazonais; e nos casos em que os algoritmos levem a um aumento de preço superior mais de 200% à média.
A Ryanair, de voos de baixo custo, é a principal operadora da Itália, concorrente da nacional ITA Airways.
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