(ANSA) - A inflação na Itália desacelerou pelo quarto mês seguido e encerrou agosto com alta de 5,5% na comparação com o mesmo período do ano passado, de acordo com dados preliminares divulgados nesta quinta-feira (31) pelo Instituto Nacional de Estatística (Istat).
Apesar do valor ainda elevado, o resultado do Índice de Preços de Consumo para a Coletividade (NIC) representa uma queda de 0,4 ponto percentual na comparação com a inflação anual registrada em julho (5,9%).
Segundo o Istat, a desaceleração se deve sobretudo aos bens energéticos não regulamentados, como combustíveis, que registraram inflação de 5,7% em agosto, na comparação com o mesmo período do ano passado, contra 7% de julho.
Os alimentos manufaturados (10,1% em agosto, contra 10,5% do mês anterior) e não manufaturados (9,2% em agosto e 10,4% em julho) também contribuíram para o movimento.
"Prossegue em agosto a fase de desaceleração da inflação, ainda fortemente influenciada pela dinâmica dos bens energéticos e que reflete a desaceleração dos preços de bens alimentares", disse o Istat.
Nas últimas semanas, o governo italiano anunciou uma série de medidas para combater a inflação, como a exigência de postos de combustíveis exibirem os preços médios cobrados em sua região para que o consumidor possa compará-los com os valores praticados pelo estabelecimento.
Além disso, a gestão da premiê Giorgia Meloni fechou um acordo com distribuidores e varejistas para congelar os preços de produtos básicos no último trimestre de 2023 e impôs restrições ao uso de algoritmos para definir valores de passagens aéreas. (ANSA)
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