(ANSA) - O Conselho dos Ministros (CdM) da Itália aprovou em reunião nesta quarta-feira (27) a Nota de Atualização do Documento de Economia e Finanças (Nadef), que delineia as previsões econômicas para a Itália, e reflete a redução das expectativas após o PIB nacional ter caído 0,4% no segundo trimestre.
Nele, o governo estima que produto interno bruto (PIB) do país deve crescer 0,8% em 2023, 0,2 ponto percentual a menos que a projeção de 1% divulgada em abril.
O ministro da Economia e Finanças, Giancarlo Giorgetti, enviou os dados ao poder Executivo da União Europeia.
"Para o próximo ano, estabelecemos o limite para o déficit em 4,3%, o que deverá nos permitir confirmar intervenções indispensáveis em benefício das rendas médias e baixas, especialmente a redução da carga tributária e medidas incentivadoras para a natalidade, além de alocações significativas para a renovação de contratos no setor público", declarou o ministro, em coletiva de imprensa.
"Acreditamos ter feito as coisas certas e estar dentro do quadro das regras europeias. Não estamos cumprindo os 3% de déficit [determinados pelo Pacto de Estabilidade da União Europeia], mas a situação global não nos leva a considerar políticas que alimentem a recessão, então levamos o limite para um nível de razoabilidade", acrescentou.
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