/ricerca/brasil/search.shtml?any=
Mostre menos

Se hai scelto di non accettare i cookie di profilazione e tracciamento, puoi aderire all’abbonamento "Consentless" a un costo molto accessibile, oppure scegliere un altro abbonamento per accedere ad ANSA.it.

Ti invitiamo a leggere le Condizioni Generali di Servizio, la Cookie Policy e l'Informativa Privacy.

Puoi leggere tutti i titoli di ANSA.it
e 10 contenuti ogni 30 giorni
a €16,99/anno

  • Servizio equivalente a quello accessibile prestando il consenso ai cookie di profilazione pubblicitaria e tracciamento
  • Durata annuale (senza rinnovo automatico)
  • Un pop-up ti avvertirà che hai raggiunto i contenuti consentiti in 30 giorni (potrai continuare a vedere tutti i titoli del sito, ma per aprire altri contenuti dovrai attendere il successivo periodo di 30 giorni)
  • Pubblicità presente ma non profilata o gestibile mediante il pannello delle preferenze
  • Iscrizione alle Newsletter tematiche curate dalle redazioni ANSA.


Per accedere senza limiti a tutti i contenuti di ANSA.it

Scegli il piano di abbonamento più adatto alle tue esigenze.

'Ucrânia não está pronta para entrar na UE', avalia ativista

'Ucrânia não está pronta para entrar na UE', avalia ativista

Em entrevista à ANSA, Yevgen Zakharov falou sobre conflito

KIEV, 09 outubro 2023, 15:44

Redação ANSA

ANSACheck

Zakharov concorreu a prêmio de Direitos Humanos © ANSA/EPA

(ANSA) - O ativista de direitos humanos ucraniano Yevgen Zakharov declarou nesta segunda-feira (9) que "a Ucrânia ainda não está preparada para se unir à União Europeia".

A avaliação vai de encontro à tendência atual, tanto em Kiev, quanto em Bruxelas.

Zakharov, aos 70 anos de idade e nomeado à última edição do prêmio Václav Havel do Conselho da Europa (vencido por Osman Kavala), porém, não teme dar sua opinião - assim como nos tempos da União Soviética, quando acabou preso.

"Os ucranianos pensam na Europa pela riqueza e o nível de vida. Mas a União Europeia se baseia na livre circulação de mercadorias, capitais e trabalhadores, na liberdade de expressão, e na liberdade acadêmica, que nós nem contemplamos na nossa legislação", disse, em entrevista à ANSA.

"Tomemos como exemplo a Carta dos Direitos Fundamentais da União Europeia: a maior parte do que está escrito não se aplica na Ucrânia e nem sequer existe a consciência de precisar fazê-lo".

Ele sustenta que "essa consciência coletiva, em grande parte ainda soviética, está significativamente dificultando o progresso, nos impedindo de construir uma verdadeira democracia e de respeitar os direitos humanos e o Estado de direito".

Zakharov fala enquanto toma chá em um modesto apartamento no térreo de um bairro residencial nos arredores de Kiev.

Apesar da idade, ele não se rende, e fundou o projeto "Tribunal 4 Putin" com o objetivo de catalogar os crimes de guerra cometidos pelos russos na Ucrânia.

"Hoje, em nosso banco de dados, há cerca de 55 mil incidentes criminais e 27 tipos diferentes de crimes de guerra, crimes contra a humanidade e genocídio. Já analisamos o que coletamos e já apresentamos quatro observações à procuradoria da Corte Penal Internacional. E continuaremos fazendo isso", disse Zakharov.

Questionado sobre se Putin ressuscitou a União Soviética, ele discorda: "Há similaridades quanto às aspirações imperiais, mas na URSS não eram tão 'cínicas'. Havia uma ideologia que justificava e em que muitos acreditaram durante muito tempo até certo ponto".

"Agora a situação é completamente diferente. Acredito que o objetivo principal de Putin é preservar seu poder. Eu diria que hoje o fascismo ganhou na Rússia. As comparações entre Putin, Hitler e Stalin fazem sentido. Ele combina ambos, por assim dizer, em si mesmo", concluiu.
   

TODOS OS DIREITOS RESERVADOS © Copyright ANSA

Imperdíveis

Compartilhar

Ou use