(ANSA) - A pobreza absoluta atingiu quase 8,5% das famílias residentes na Itália em 2023, o que corresponde a 5,7 milhões de pessoas, segundo dados preliminares divulgados pelo Instituto Nacional de Estatísticas (Istat) nesta segunda-feira (25).
De acordo com o relatório, a situação é substancialmente estável em relação a 2022 e representa uma proporção de 9,8% da população total, contra os 9,7% registrados no anterior a 2023.
Na região norte da Itália, onde há quase mais de 136 mil pessoas pobres do que em 2022, a incidência da pobreza absoluta ao nível familiar é essencialmente estável (8%), enquanto se observa um crescimento da incidência individual (9% contra 8,5% em 2022).
Já o sul também apresenta índices estáveis e superiores às restantes regiões (10,3% contra 10,7% em 2022), mesmo a nível individual (12,1% contra 12,7%).
Os dados do Istat confirmam ainda que os adolescentes estão entre os mais atingidos pela pobreza absoluta. Ao todo, 1,3 milhão de menores estavam nessa situação no país em 2023.
A incidência da pobreza individual absoluta para menores é igual a 14%, o valor mais elevado da série histórica desde 2014.
Em comparação a 2022, as taxas de pobreza mantêm-se estáveis entre os jovens dos 18 aos 34 anos (11,9%) e entre os maiores de 65 anos (6,2%), que continuam a ser a faixa etária da população com menos dificuldades econômicas.
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