O Conselho Executivo do Fundo Monetário Internacional (FMI) aprovou nesta quinta-feira (14) um novo repasse de quase US$ 800 milhões à Argentina, em meio a um programa de drásticas reformas econômicas proposto pelo presidente, Javier Milei, que prometeu interromper o declínio econômico do país e zerar o déficit orçamentário.
"O Conselho Executivo avaliou que o programa está firmemente no caminho certo, com todos os critérios de desempenho quantitativos até ao final de março de 2024 cumpridos com margens", disse a entidade financeira, em nota.
"O Conselho destacou que, para manter o progresso, é necessário melhorar a qualidade do ajuste fiscal, dar os primeiros passos em direção a um melhor quadro de política monetária e cambial e aplicar reformas para desbloquear o crescimento, o emprego formal e o investimento", disse ainda o instituto.
Antes da divulgação, o ministro da Economia argentino, Luis Caputo, confirmou que haverá uma nova negociação com o FMI para obter novos fundos. O anúncio também ocorreu logo após a aprovação da chamada Lei de Bases no Senado, que, apesar de desidratada para garantir a aprovação, promove amplas reformas econômicas. O texto terá que ser novamente votado na Câmara.
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