No encontro na Farnesina, em Roma, o chanceler italiano reafirmou o "desejo" da Itália de "colaborar" com a China, "país que é um interlocutor, mas também um concorrente nos mercados internacionais".
"Reiterei a posição da Itália em relação aos impostos sobre os automóveis, apoiamos a posição da UE", declarou ele.
Tajani enfatizou ainda que o governo de Giorgia Meloni está disposto a "colaborar com as pequenas e médias empresas com iniciativas muito positivas" que foram acordadas e que também serão reiteradas por ocasião da visita do presidente da Itália, Sergio Mattarella, a Pequim, a qual ele acompanhará.
Esta é a terceira reunião em um ano entre o chanceler italiano e Wang, após dois encontros realizados em Pequim, em setembro de 2023, e em Verona, em abril passado, por ocasião da 15ª Comissão Econômica Mista e do Fórum de Diálogo Empresarial.
"As relações entre a Itália e a China atravessam uma importante fase de relançamento, com o objetivo comum de fortalecer e atualizar a Parceria Estratégica Global Itália-China, que desde 2004 constitui o quadro de referência para o desenvolvimento das nossas relações", declarou Tajani.
O vice-premiê explicou que "a China é o nosso primeiro parceiro comercial na Ásia e o segundo entre os países terceiros, depois dos Estados Unidos" e reiterou a necessidade de um acesso justo ao mercado chinês e de condições de igualdade para as empresas, em particular para as PME e para as companhias do setor agroalimentar.
Entre as questões internacionais abordadas, a guerra na Ucrânia e a crise em Gaza e no Mar Vermelho também foram discutidas: "Levantei a questão dos fornecimentos militares à Rússia", disse Tajani, reforçando que "a colaboração da China é fundamental também em vista da próxima conferência de paz".
Durante o encontro foi também discutido o tema da proteção da propriedade intelectual, intercâmbio comercial no setor agroalimentar e investimento.
Por fim, Tajani manifestou satisfação ao ministro chinês pela inauguração - no dia 26 de setembro - da ligação aérea direta entre Veneza e Xangai, operada pela companhia aérea "China Eastern Airlines".
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